Manifestação no Recife faz alerta sobre hanseníase
A concentração foi em frente à basílica do Carmo, no Centro do Recife; evento foi promovido pela Secretaria Estadual de Saúde
Na manhã deste sábado (9), uma manifestação fez um alerta sobre a hanseníase - uma doença que, se não for tratada, pode provocar deformações no corpo. A concentração foi em frente à basílica do Carmo, no Centro do Recife. Arte-Educadores fantasiados, estudantes, religiosos e profissionais de saúde distribuíram folhetos e passaram informações sobre como se prevenir da doença.Foi uma promoção da Secretaria Estadual de Saúde em parceria com a Pastoral da Saúde da igreja católica. Os participantes fizeram até uma brincadeira de roda. Eles lembraram que os remédios usados para combater a hanseníase são fornecidos de graça nos postos de saúde, onde também são realizados os exames para identificar a doença.
Programação realizada no evento
08h00min - Reunião da Equipe Promotora do evento com representantes das instituições parceiras e assinatura do Termo de Parceria do Projeto; 08h30min - Concentração na Basílica do Carmo: Profissionais, religiosos, voluntários, professores e estudantes: Carro-de-som com distribuição de material informativo aos transeuntes. OBS.: Animação por parte de arte-educadores com a peça "Drª Gilca e os Anjos da Saúde"; 09h30min - Coletiva à imprensa: * Dom Fernando Saburido - Bispo Referencial da Pastoral da Saúde CNBB NE 2 (RN, PB, PE e AL); Roteiro: Basílica do Carmo, Avenida Dantas Barreto, Avenida Nossa Srª. do Carmo, Rua do Imperador, Convento de Santo Antônio.* Frei Marconi Lins - Assessor Arquidiocesano; * Vandson Holanda - Coordenador Regional da Pastoral da Saúde CNBB NE 2 (RN, PB, PE e AL); * Dr.a Jacyra Salucy Antunes Ferreira - Diretora Geral de Controle de Doenças e Agravos - SES/PE; * Dr.a Ana Wylma Pinto Saraiva - Coordenadora do Programa de Prevenção, Vigilância e Controle da Hanseníase - SES/PE; 10h00min - Início da CAMINHADA: cânticos, reflexões e panfletagem; * Coordenação da caminhada: Frei Marconi Lins - provincial dos Franciscanos e assessor arquidiocesano da Pastoral da Saúde; 11h00min - Momento Final: Leitura e Reflexão do Evangelho de Lucas 17,11-19 11h30min - Agradecimentos e encerramento. |
Aumentam os casos de hanseníase na Região MetropolitanaA doença tem cura e o diagnóstico é rápido, simples e o melhor: pode ser feito em qualquer unidade básica de saúdeManchas e caroços que surgem na pele e não curam. E, além disso, a pessoa perde a sensibilidade nessa área atingida. Esses são alguns sintomas da hanseníase, doença que atingiu 1.424 pernambucanos só este ano. A Secretaria de Saúde de Paulista está em alerta.A falta de sensibilidade é uma sequela da hanseníase que uma moradora de Paulista sofre. “Vocês podem até achar que eu sinto, mas eu não estou sentindo nada. Pode furar e eu não sinto, por eu não ter mais a sensibilidade neste local”, disse. A mulher prefere não se identificar, porque ainda é grande o preconceito. No município, de janeiro até a primeira quinzena de setembro, foram registrados 60 casos da doença, que é transmitida pelo bacilo de hansen, daí o nome hanseníase. Isso ocorre quando pessoas que não fazem o tratamento tossem, espirram perto de outras sem o problema. Nem todo mundo que é infectado pelo bacilo adoece, mas é fácil identificar os sintomas já que a doença atinge a pele e os nervos periféricos, que ficam na extremidade do sistema. Os sintomas são: surgimento de nódulos e caroços, que podem ou não doer; manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas em qualquer parte do corpo; perda ou alteração de sensibilidade, a pessoa se queima ou se machuca sem perceber; perda de força nas mãos, pés e rosto, que também ficam inchados; queda de pêlo, em especial da sobrancelha; e febre e dor nas articulações. A coordenadora do Programa de Prevenção e Controle da Hanseníase de Paulista, Sylvia Rocha (foto 2), lembra que os sintomas podem não surgir todos juntos, mas se aparecer pelos menos um você deve procurar imediatamente a unidade de saúde mais próxima de sua casa. “O tratamento é feito por remédio disponibilizado pelo Governo Federal e é gratuito. Quanto mais rápido o tratamento começar, menor é a possibilidade de apresentar seqüela física”, disse. Fonte: Arquidiocese de Olinda e Recife, pe360graus |
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