Porque ele é o guia da sabedoria e orientador dos sábios"

Jesus

Meu irmão meu amigo seja bem vindo a casa é sua , a PAZ de Cristo e o AMOR de Maria.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

PARABÉNS FELICIDADE !!!

Padre Renato Maia, amigo, conselheiro, presente, brincalhão, pai espiritual.
Padrinho do programa Salve Maria, padrinho de todos os membros da família Salve Maria.
Ontem vinte e sete de novembro completou mais um ano de vida.

Meus Parabéns muita felicidade.
Tenho um carinho grande pelo Senhor e sua amizade muito me fortalece.
Que Deus em nome de Jesus continue lhe abençoando querido.
Nossa Senhora rogue sempre pelo senhor.
Um grande abraço.
Tudo de bom.


R esponsável em tudo que faz
E special 
N atural e simples
A moroso com os que lhe procuram
T alentoso, bondoso.
O timo amigo.


M aravilhoso é está ao seu lado
A njo bom
I gual a sua ovelhas
A paixonado pelo que faz sempre que ficamos ao seu lado saímos melhores e felizes.


DEUS SEJA LOUVADO.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Deus nos conhece

Em meio a uma uma multidão de 150 mil pessoas, encontrei um amigo eu já não estava mais só.
Depois mais um, esse agora através de um telão, lá no meio da multidão, já comecei a ficar super feliz, lá estavam dois amigos meus, quando me encontrei com o terceiro a festa ficou completa eu era só alegria naquele momento.
Deus olha para mim em meio a multidão e também se alegra.
Deus nos conhece.

Não estamos só quando nós temos um amigo, nunca!
Identificar nossos amigos nos faz feliz, sempre!

Sandra Mello


DEUS SEJA LOUVADO.

O caminho

Quando eu era criança pensava como seria minha vida quando adulta,
o que o futuro me reservara ou se por um acaso eu teria um futuro.
Fui caminhando, crescendo e por um certo tempo nem pensando, apenas vivendo.
Hoje contemplo que já vivi alguns coisas, quando eu era criança eu pensava que meio século de vida era muita coisa,
que chegar lá era difícil, hoje vejo como ele é tão pouca coisa, e o que nos resta para frente talvez seja menos coisas ainda.
conheci uma mulher maravilhosa que viveu até quase seus cem anos de vida, exatamente noventa e quatro anos que comemorou como cem, os cem que quis viver em sua vida.
Entendi que ela fez o tempo dela, era cem que queria foi cem que viveu.
Eu não almejo quantidade de vida e sim qualidade da mesma.
Não essa qualidade encontrada com dietas e restrições de certos prazeres na vida...., mas qualidade por curtir o que faço com a mais plena liberdade de mim sentir bem, realizada e feliz.


Fé e Solidariedade marcam o Dia Nacional de Ação de Graças no Recife Antigo

Participação do Pe Fabio de Melo no Marco Zero 24/11/2011

UM MOMENTO DE GRATIDÃO.

Multidão participa de ação de graças


Milhares de pessoas lotaram, nesta quinta (24), o Marco Zero, no Bairro do Recife, área central da cidade, para prestigiar a quarta edição do evento que marca as comemorações do Dia Nacional de Ação de Graças em Pernambuco.

A programação, iniciada às 18h, contou com apresentações de escolas de circo e grupos de dança, além de mensagens do arcebispo de Recife e Olinda, Dom Fernando Saburido, e do arcebispo da Igreja Episcopal Carismática, Paulo Garcia. Em seguida, foi a vez de Almir Rouche, do cantor gospel Régis Danese e do padre Fábio de Melo se apresentarem.


“Este é um movimento apolítico, sem distinção de credo religioso e sem fins lucrativos. Nossa ideia é atingir todo o Brasil, incentivar para que nos próximos anos eventos como esse sejam realizados em várias capitais do País”, ressaltou o presidente do Comitê Brasileiro de Resgate do Dia Nacional de Ação de Graças, Jonas Alvarenga.


A digitadora aposentada Maria José Gouveia, 61 anos, chegou ao Marco Zero às 16h30. “Sou fã do padre Fábio de Melo. Acompanho de perto o seu trabalho: vou aos shows e assisto aos programas de TV, sempre que ele participa. Ele é especial, suas pregações são muito bonitas”, elogiou.


A primeira atração da noite, Almir Rouche, animou o público com sucessos dos anos 90, como

Ligado em você. Em seguida, foi a vez de Régis Danese emocionar a plateia, principalmente quando entoou a sua canção mais conhecida, Faz um milagre em mim

Fonte: JC Online

A presença do Pe. Fabio de Melo foi muito aguardada e muitos permaneceram no marco zero até sua apresentação que começou às 23:00h encerrado o momento de Ação de Graças às 00:00h cantando varias musicas Pe. Fabio de Melo emocionou a todos, criança, adolescente, adulto e idoso que se encontravam no local foi um momento lindo onde o que prevaleceu foi a unidade e a gratidão a Deus por tudo que ele nos concede na vida.

No final houve queima de fogos abrilhantando o final da festa e a despedida dos que la se encontravam, com gostinho de quero mais, o evento acontecerá segundo foi já anunciado no ano de 2012 no dia 22 de novembro.

Fonte: Sandra Mello



DEUS SEJA LOUVADO.

HOMENAGEM A GONÇALVES DIAS.

Gonçalves Dias
Gonçalves Dias
Antônio Gonçalves Dias nasceu no ano de 1823 em Caxias, no Maranhão, e faleceu em 1864.
Formou-se em Direito na Universidade de Coimbra, retornando ao Brasil em 1845.
Em São Luís fracassa o relacionamento amoroso com Ana Amélia, a quem dedica o poema "Ainda uma vez... Adeus!", por pressões da família dela, já que o poeta era filho de pai português e de mãe mestiça.
Viajou pelo Brasil e pela Europa a serviço do governo brasileiro.
Tuberculoso, vai à Europa em 1862 para tratar da saúde; combalido e reduzido à miséria, decidiu voltar, morrendo em naufrágio à vista das costas do Maranhão. Clássico na forma e no estilo, por formação literária, foi, por índole, o poeta das tradições e da alma popular brasileira. Pertenceu à primeira geração do Romantismo Brasileiro. Delicado e melancólico, criou o indianismo romântico, impondo-se como uma das maiores figuras da nossa literatura. É considerado o mais maduro dos românticos brasileiros, o nosso maior poeta romântico. Seus versos encerram eloqüência e unção, lirismo, grandiosidade e harmonia. Escreveu : Primeiros Cantos, Segundos Cantos, Últimos Cantos, Sextilhas de Frei Antão, I-Juca Pirama, Dicionário da Língua Tupi, Os Timbiras e os dramas Beatriz Cenci, Leonor de Mendonça, Boabdil, Patkul, etc.
Fonte: orbita.starmedia.com
Gonçalves Dias era filho de um português e de uma cafusa, de modo que seu nacionalismo não consistia apenas numa nota romântica, mas num dado genético: branco, negro e índio, mistura perfeita. Mistura, aliás, que foi de algum modo por ele tematizada no poema Marabá (palavra que em língua tupi significa a mistura entre índios e brancos), em que a índia (filha de uma índia com um europeu) se queixa da discriminação que sofre dos homens da tribo: "Eu vivo sozinha; ninguém me procura! / Acaso feitura / Não sou de Tupá? / Se algum dentre os homens de mim não se esconde, / 'Tu és', me responde, / 'Tu és Marabá!'"
Lembremos aqui a familiaridade de Gonçalves Dias com a língua tupi, a ponto de ter composto um Dicionário Tupi, trabalho que não se deve encarar apenas como uma pesquisa filológica e etnológica. Acabou por ser também uma busca de inspiração poética, de que os poemas indianistas se beneficiaram. O famoso I-Juca-Pirama - que quer dizer "aquele que é digno de ser morto" e, segundo o crítico José Guilherme Merquior, é uma das realizações mais perfeitas do verso em português - deixa transparecer o seu conhecimento científico, antropológico, da mentalidade e da cultura indígenas.
O poema conta uma história. O guerreiro tupi, aprisionado pelos Timbiras, vai morrer num festim canibal. Preparam-no para ser morto, cortando-lhe o cabelo e pintando-lhe a pele. No entanto, o guerreiro chora, e pede que o deixem ajudar o pai cego que dele precisava. Seu choro denuncia fraqueza, e o chefe timbira se recusa a alimentar seu povo com a carne de um covarde.
O rapaz, envergonhado, embora aliviado, volta para o pai que, tocando sua pele e seu crânio, descobre que o filho escapara da morte heróica. Pai e filho retornam à presença dos Timbiras, e aquele tenta convencê-los de que devem prosseguir no ritual. Nova recusa. E o pai então lança uma terrível maldição sobre o filho: "Que a teus passos a relva se torre; / Murchem prados, a flor desfaleça, / E o regato que límpido corre, / Mais te acenda o vesano furor; / Suas águas depressa se tornem, / Ao contacto dos lábios sedentos, / Lago impuro de vermes nojentos, / Donde fujas com asco e terror!" Mas não termina aqui o poema. No momento em que o velho tupi se dispõe a ir embora sem o filho, este solta o grito de guerra e sozinho ataca os Timbiras, falecendo no combate suicida. O pai então o aceita de novo, chorando orgulhoso sobre o cadáver do filho. "Meninos, eu vi" é a expressão com que Gonçalves Dias conclui o poema, colocando-a na boca de um velho timbira que conta a história para aqueles que não a presenciaram: "Valente e brioso, como ele, não vi!"
E temos toda a poesia amorosa de Gonçalves Dias, que ainda hoje serve como referência para os apaixonados, como naqueles versos ritmados de Ainda uma vez - Adeus: "Enfim te vejo! - enfim posso, / Curvado a teus pés, dizer-te / Que não cessei de querer-te, / Pesar de quanto sofri." A sua lírica tem muito de autobiográfico, e são reconhecíveis as mulheres em quem pensava quando escrevia este ou aquele poema. Mesmo casado, envolveu-se com várias outras, e as que amou no passado continuavam sendo suas musas inspiradoras. O poema Minha vida e meus amores, por exemplo, se refere a três dessas mulheres que não voltou a ver, mas que jamais esqueceu. Na realidade, incorrigível romântico, Gonçalves Dias sempre estava à procura do amor perfeito:
"O amor sincero e fundo e firme e eterno, / Como o amor em bonança meigo e doce", inalcançável.
O antológico Se se morre de amor! é outra dessas realizações poéticas que ainda se podem ler, hoje, nas anotações de uma adolescente mais conservadora. O poema, com uma epígrafe em alemão de Schiller que demonstra o grau de erudição do poeta maranhense, faz uma bela análise do amor verdadeiro e do falso amor. O falso é aquele amor nascido nas festas efêmeras, nos encontros fugazes, e desse amor não se morre. O amor verdadeiro é o do êxtase mais puro, em que os amantes experimentam efeitos semelhantes aos da contemplação religiosa: "Sentir, sem que se veja, a quem se adora; / Compreender, sem lhe ouvir, seus pensamentos, / Segui-la, sem poder fitar seus olhos" - e desse amor se morre.
No final da vida, muito doente, Gonçalves Dias, que estava na Europa a trabalho, temendo o inverno daquele ano de 1864 resolve regressar uma vez mais ao Brasil. Embarca em 10 de setembro e quase dois meses depois de uma longa viagem em alto-mar, o navio em que vinha naufraga na costa do Maranhão. O poeta, já muito enfraquecido, estava deitado no seu camarote, e por isso foi a única vítima fatal do acidente. Todos se salvaram, mas ninguém teve a idéia de ajudá-lo a sair. Ironicamente (com pitadas de humor negro), a última estrofe da Canção do Exílio não se cumpriu:
"Não permita Deus que eu morra / Sem que eu volte para lá".
Fonte: www.burburinho.com
Gonçalves Dias
O poeta Antônio Gonçalves Dias, que se orgulhava de ter no sangue as três raças formadoras do povo brasileiro (branca, indígena e negra), nasceu no Maranhão em 10 de agosto de 1823. Em 1840 foi para Portugal cursar Direito na Faculdade de Coimbra. Ali, entrou em contato com os principais escritores da primeira fase do Romantismo português.
Em 1843, inspirado na saudade da pátria, escreveu "Canção do Exílio".
No ano seguinte graduou-se bacharel em Direito. De volta ao Brasil, iniciou uma fase de intensa produção literária. Em 1849, junto com Araújo Porto Alegre e Joaquim Manuel de Macedo, fundou a revista "Guanabara".
Com o objetivo de mudar de vida, embarca novamente para a Europa, onde passa uma temporada. Com a saúde abalada, ele resolve, anos mias tarde, voltar ao Brasil. Na viagem, porém, morre no naufrágio do navio Ville de Boulogne, em 1864, próximo ao Maranhão.
Se por um lado deve-se a Gonçalves de Magalhães a introdução do Romantismo no Brasil, por outro, deve-se a Gonçalves Dias a sua consolidação. Isso porque o poeta trabalhou com maestria todas as características iniciais da primeira fase do Romantismo brasileiro. De sua obra, geralmente dividida em lírica, medieval e nacionalista, destacam-se "I-juca Pirama", "Os Tibiramas" e "Canção do Tamoio".
Fonte: www.algosobre.com.br

BIOGRAFIA

Nascido no Maranhão, era filho de uma união não oficializada entre um comerciante português com uma mestiça cafuza brasileira (o que muito o orgulhava de ter o sangue das três raças formadoras do povo brasileiro: branca, indígena e negra), e estudou inicialmente por um ano com o professor José Joaquim de Abreu, quando começou a trabalhar como caixeiro e a tratar da escrituração da loja de seu pai, que veio a falecer em 1837.
Iniciou seus estudos de latim, francês e filosofia em 1835 quando foi matriculado em uma escola particular. Foi estudar na Europa, em Portugal em 1838 onde terminou os estudos secundários e ingressou na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra (1840), retornando em 1845, após bacharelar-se. Mas antes de retornar, ainda em Coimbra, participou dos grupos medievistas da Gazeta Literária e de O Trovador, compartilhando das idéias românticas de Almeida Garrett, Alexandre Herculano e Antonio Feliciano de Castilho. Por se achar tanto tempo fora de sua pátria inspira-se para escrever a Canção do exílio e parte dos poemas de "Primeiros cantos" e "Segundos cantos"; o drama Patkull; e "Beatriz de Cenci", depois rejeitado por sua condição de texto "imoral" pelo Conservatório Dramático do Brasil. Foi ainda neste período que escreveu fragmentos do romance biográfico "Memórias de Agapito Goiaba", destruído depois pelo próprio poeta, por conter alusões a pessoas ainda vivas.
No ano seguinte ao seu retorno conheceu aquela que seria sua grande musa inspiradora: Ana Amélia Ferreira Vale. Várias de suas peças românticas, inclusive “Ainda uma vez — Adeus” foram escritas para ela. Nesse mesmo ano viajou para o Rio de Janeiro, então capital do Brasil, onde trabalhou como professor de história e latim do Colégio Pedro II, além de ter atuado como jornalista, contribuindo para diversos periódicos: Jornal do Commercio, Gazeta Oficial, Correio da Tarde, Sentinela da Monarquia e Gazeta Oficial, publicando crônicas, folhetins teatrais e crítica literária.
Em 1849 fundou com Porto Alegre e Joaquim Manuel de Macedo a revista Guanabara, que divulgava o movimento romântico da época. Em 1851 voltou a São Luís do Maranhão, a pedido do governo para estudar o problema da instrução pública naquele estado.
Gonçalves Dias pediu Ana Amélia em casamento em 1852, mas a família dela, em virtude da ascendência mestiça do escritor, refutou veementemente o pedido. No mesmo ano retornou ao Rio de Janeiro, onde casou-se com Olímpia da Costa. Logo depois foi nomeado oficial da Secretaria dos Negócios Estrangeiros. Passou os quatro anos seguintes na Europa realizando pesquisas em prol da educação nacional. Voltando ao Brasil foi convidado a participar da Comissão Científica de Exploração, pela qual viajou por quase todo o norte do país.
Voltou à Europa em 1862 para um tratamento de saúde. Não obtendo resultados retornou ao Brasil em 1864 no navio Ville de Boulogne, que naufragou na costa brasileira; salvaram-se todos, exceto o poeta que foi esquecido agonizando em seu leito e se afogou. O acidente ocorreu nos baixios de Atins, perto da vila de Guimarães no Maranhão.
Por sua importância na história da literatura brasileira, foi Gonçalves Dias homenageado pela Academia Brasileira com o Patronato da sua Cadeira 15, onde tiveram assento Olavo Bilac e Amadeu Amaral, Guilherme de Almeida, Odilo Costa Filho, Dom Marcos Barbosa e hoje pertence ao Pe. Fernando Bastos D'Ávila.

O GRANDE AMOR: ANA AMÉLIA

Por ocasião da elaboração da antologia poética da fase romântica, elaborada por Manuel Bandeira, Onestaldo de Pennafort gentilmente escreveu a nota que segue, retirada daquela obra e aqui transcrita:
" A poesia "Ainda uma vez --adeus,--" bem como as poesias "Palinódia e "Retratação" -- foram inspiradas por Ana Amélia Ferreira do Vale, cunhada do Dr. Teófilo Leal, ex-condiscípulo do poeta em Portugal e seu grande amigo.
" Gonçalvez Dias viu-a pela primeira vez em 1846 no Maranhão. Era uma menina quase, e o poeta, fascinado pela sua beleza e graça juvenil, escreveu para ela as poesias "Seus olhos" e "Leviana". Vindo para o Rio, é possível que essa primeira impressão tenha desaparecido do seu espírito. Mais tarde, porém, em 1851, voltando a S. Luís, viu-a de novo, e já então a menina e moça de 46 se fizera mulher, no pleno esplendor da sa beleza desabrochada. O encantamento de outrora se transformou em paixão ardente, e, correspondido com a mesma intensidade de sentimento, o poeta, vencendo a timidez, pediu-a em casamento à família.
" A família da linda Don`Ana -- como lhe chamavam -- tinha o poeta em grande estima e admiração. Mais forte, porém, do que tudo era naquele tempo no Maranhão o preconceito de raça e casta. E foi em nome desse preconceito que a família recusou o seu consentimento.
" Por seu lado o poeta, colocado diante das duas alternativas: renunciar ao amor ou à amizade, preferiu sacrificar aquela a esta, levado por um excessivo escrúpulo de honradez e lealdade, que revela nos mínimos atos de sua vida. Partiu para Portugal. Renúncia tanto mais dolorosa e difícil por que a moça que estava resolvida a abandonar a casa paterna para fugir com ele, o exprobrou em carta, dura e amargamente, por não ter tido a coragem de passar por cima de tudo e de romper com todos para desposá-la!
" E foi em Portugal, tempos depois, que recebeu outro rude golpe: Don`Ana, por capricho e acinte à família, casara-se com um comerciante, homem também de cor como o poeta e nas mesmas condições inferiores de nascimento. A família se opusera tenazmente ao casamento, mas desta vez o pretendente, sem medir conciderações para com os parentes da noiva, recorreu à justiça, que lhe deu ganho de causa, por ser maior a moça. Um mês depois falia, partindo com a esposa para Lisboa, onde o casal chegou a passar até privações.
" Foi aí, em Lisboa, num jardim público, que certa vez se defrontaram o poeta e a sua amada, ambos abatidos pela dor e pela desilução de suas vidas, ele cruelmente arrependido de não ter ousado tudo, de ter renunciado áquele que com uma só palavra sua se lhe entregaria para sempre. desvairado pelo encontro, que lhe reabrira as feridas e agora de modo irreparável, compôs de um jato as estrofes de "Ainda uma vez -- adeus --" as quais, uma vez conhecidas da sua inspiradora, foram por esta copiadas com o seu próprio sangue."

JULGAMENTO CRÍTICO

De Alexandre Herculano:
"Os primeiros cantos são um belo livro; são inspirações de um grande poeta. A terra de Santa Cruz, que já conta outros no seu seio, pode abençoar mais um ilustre filho. O autor, não o conhecemos; mas deve ser muito jovem. Tem os defeitos do escritos ainda pouco amestrado pela experiência: imperfeições de língua, de metrificação, de estilo. Que importa? O tempo apagárá essas máculas, e ficarão as nobres inspirações estampadas nas páginas deste formoso livro.
Abstenho-me de outras citações, que ocupariam demasiado espaço, não posso resitir à tentação de transcrever das Poesias Diversas uma das mais mimosas composições líricas que tenho lido na minha vida. (Aqui vinha transcrita a poesia Seus Olhos.) Se estas poucas linhas, escritas de abundância de coração, passarem, os mares, receba o autor dos Primeiros Cantos testemunho sincero de simpatia, que não costuma nem dirigir aos outros elogios encomendados nem pedi-los para si" ("Futuro Literário de Portugal e do Brasil" em Revista Universal Lisbonense, t.7,pág. 7 ano de 1847-1848)
De José de Alencar:
"Gonçalves Dias é o poeta nacional por excelência: ninguém lhe disputa na opulência da imaginação, no fino lavor do verso, no conhecimento da natureza brasileira e dos seus costumes selvagens" ( Iracema)
De Machado de Assis:
"Depois de escrita a revista, chegou a notícia da morte de Gonçalves Dias, o grande poeta dos Cantos e dos Timbiras. A poesia nacional cobre-se, portanto, de luto. Era Gonçalves Dias o seu mais prezado filho, aquele que de mais louçania a cobriu. Morreu no mar-túmulo imenso para talento. Só me resta espaço para aplaudir a idéia que se vai realizar na capital do ilustre poeta. Não é um monumento para Maranhão, é um monumento para o Brasil. A nação inteira deve concorrer para ele. (Crônicas em Diário do Rio de Janeiro, de 9 de novembro de 1894.)

CRONOLOGIA

1823-10 de agôsto: Nasce no sítio Boa Vista, em terras de Jatobá, a 14 léguas da vila de Caxias, Antônio Golçalves Dias. Filho do comerciante João Manuel Gonçalves Dias, natural de Trás-os-Montes, e de Vicência Ferreira, maranhense.
1830-É matriculado na aula de primeiras letras do Prof. José Joaquim de Abreu.
1833-Começa a servir na loja do pai como caixeiro e encarregado da escrituração.
1835-É retirado da casa comercial e matriculado no curso do Prof. Ricardo Leão Sabino, onde principia a estidar latim, francês e filosofia.
1838-Parte para São Luís, onde embarcará para Portugual; chega em outubro a Coimbra e entra para o Colégio das Artes.
1840-31 de outubro: Matricula-se na Universidade.
1845-Embarca no Porto para São Luís, aonde chega em março, partindo no dia 6 para Caxias.
1846-Embarca para o Rio de Janeiro.
1847-Aparecem os Primeiros Cantos, trazendo no frostispício a data de 1846.
1848-Aparecem os Segundos Cantos e Sextilhas de Frei Antão.
1849-É nomeado professorde Latim e História do Brasil no Colégio Pedro II.
1851-Publicação dos Últimos Cantos.
1852-É nomeado oficcial da Secretaria dos Negôcios Estrangeiros.
1854-Parte para Europa.
1856.Viagem à Alemanha. É nomeado chefe da seção de Etnografia da Comissão Científica de Exploração.
1857-O livreiro-editor Brockhaus, de Dresda, edita os Cantos, os primeiros quatro cantos do poema Os Timbiras e o Dicionário da Língua Tupi.
1859-1861-Trabalhos da Comissão no interior do Ceará, Paraíba, Rio Grande do Norte, Pará e Amazonas, chegando até Mariná, no Peru.
1862-Parte para o Maranhão, mas no Recife, depois de consultar médico, resolve embarcar para Europa.
1862-22 de agosto: É desligado da comissão Científica de Exploração.
1862-1863-Estação de cura em Vicky. Marienbad, Dresda, Koenigstein, Teplitz e Carlsbad. Em Bruxelas sofre a operação de amputação da campainha.
1863-25 de outubro: Embarca em Bordéus para Lisboa, onde termina a tradução de A noiva de Messina, de Schiller.
1864-Fins de Abril: Volta a Paris. Estações de cura em Aix-ls-Bains, Allevard e Ems (Maio, junho e julho).
1864-10 de setembro: Embarca o Poeta no Haver no navio Ville de Boulogne. Piora em viagem
1864-3 de novembro: Naufrágio nas costas do Maranhão e morte de Gonçalves Dias.
Fonte: pt.wikipedia.org

Fonte:portalsaofrancisco.com.b
DEUS SEJA LOUVADO.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Rute Bacelar: exemplo de vida e trabalho


Rute  Bacelar, viúva, nascida em terras do Engenho Cordeiro, município de Paudalho, filha de pai comerciante e mãe dona de casa, logo cedo manifestou o desejo de continuar a estudar além do curso primário e empreender uma carreira.Quando criança em vez de brincar de casa de bonecas, preferia brincar de escolas de boneca, já demonstrando uma vocação. Assim formou-se professora, profissão que abraçou por 30 anos servindo em diversos colégios do Recife, exercendo funções também de direção e coordenação.
Por suas classes passaram muitos profissionais que se destacaram em suas profissões. Ao aposentar-se, a professora Rute recebeu um convite para trabalhar em um instituto de psicologia. Não se contentando em servir na área administrativo-pedagógica, resolveu prestar vestibular para Psicologia na Universidade Católica do Recife, obtendo um honroso sexto lugar na classificação, após décadas de distância de disciplinas como Física entre outras. Depois de algum tempo no Instituto resolveu empreender outro caminho abrindo um consultório onde passou a clinicar ao mesmo tempo em que cursava o Mestrado em Psicologia na Universidade Católica onde depois passou a ensinar nos cursos de Psicologia por mais 28 anos. Após mais esta etapa resolveu aplicar seus conhecimentos adquiridos em curso de Especialização em Dinâmica de Grupo criando cursos de formação de idosos que ministra até hoje. Além de toda esta atividade profissional Rute ainda consegue tempo para escrever.

Por suas classes passaram muitos profissionais que se destacaram em suas profissões. Ao aposentar-se, a professora Rute recebeu um convite para trabalhar em um instituto de psicologia. Não se contentando em servir na área administrativo-pedagógica, resolveu prestar vestibular para Psicologia na Universidade Católica do Recife, obtendo um honroso sexto lugar na classificação, após décadas de distância de disciplinas como Física entre outras. Depois de algum tempo no Instituto resolveu empreender outro caminho abrindo um consultório onde passou a clinicar ao mesmo tempo em que cursava o Mestrado em Psicologia na Universidade Católica onde depois passou a ensinar nos cursos de Psicologia por mais 28 anos. Após mais esta etapa resolveu aplicar seus conhecimentos adquiridos em curso de Especialização em Dinâmica de Grupo criando cursos de formação de idosos que ministra até hoje. Além de toda esta atividade profissional Rute ainda consegue tempo para escrever.


São seus alguns livros especializados em Psicologia e Convivência, estes dirigidos principalmente àqueles que desejam conhecer mais as necessidades da terceira idade. Alguns títulos:

Uma Introdução à Psicologia;
Envelhecimento e Produtividade;
O lugar da Avó;
O Desejo Não Tem Idade - a sexualidade da mulher idosa;
Exemplos de Vida;
Expectativas do Processo de Envelhecimento;
O Deficiente e o Assistente Social - uma experiência de sala de aula.

Doutora Rute também edita um jornalzinho mensal – Convivendo, que distribui entre seus amigos e as pensionistas do lugar onde mora. É sempre convidada a ministrar palestras em diversas instituições e já recebeu várias homenagens pelo seu trabalho que é reconhecido e admirado há muitas décadas por profissionais de diferentes ramos que buscam em seus ensinamentos e experiências enriquecer suas carreiras e vidas pessoais neste exemplo de amor ao trabalho, aos estudos, à profissão e a vida, buscando sempre ajudar com sua sabedoria quantos passem por seu caminho.
 
Professora, pedagoga e psicóloga, a dra. Rute Bacelar tem uma história de vida que é exemplo para todos nós
 
Curso de cuidador de Idoso.
Inicio: 22 de Novembro à 30 de Novembro de 2011
Local: Casa das Irmãs Maristela
 
Fonte: Harmonia Extra

DEUS SEJA LOUVADO.

UMA BOA DICA PRA PRESENTEAR QUEM VOCÊ AMA....

DEUS SEJA LOUVADO.

sábado, 19 de novembro de 2011

CRISTO REI DO UNIVERSO.




Para dar novo impulso à missão eclesial, o Papa anunciou -- durante a celebração eucarística - que a Igreja celebrará o "Ano da Fé" que terá início em 11 de outubro de 2012, no 50º aniversário da abertura do Concílio Vaticano II e se concluirá em 24 de novembro de 2013, Solenidade de Cristo Rei do Universo.

"Será um momento de graça e compromisso para uma plena conversão a Deus, para fortalecer a nossa fé n'Ele e a anunciá-Lo com alegria ao homem do nosso tempo. Queridos irmãos e irmãs, vocês estão entre os protagonistas da nova evangelização que a Igreja iniciou e leva avante, não sem dificuldade, mas com o mesmo entusiasmo dos primeiros cristãos" -- concluiu Bento XVI. (MJ)



Fontes;http://www.youtube.com/watch?v=ZixuRuxzZuc&feature=related

Confira:http://portalcot.com/br/noticias/2012-papa-proclama-o-ano-da-fe/

DEUS SEJA LOUVADO

A HORA DA DECISÃO




Está crônica é feita para os jovens de todas as idades.
Inicio, porém, com a mensagem para os jovens de idade -ainda- imatura.
A hora da decisão começa quando me pergunto: “Quero GANHAR ou CONQUISTAR?”; “Quero continuar sendo FILHA/O ou ADULTA/O RESPONSÁVEL pelos rumos de minha vida?”; “Quero ser abastecido em minhas principais necessidades (e a partir daí, me submeter aos desejos e vontades de quem me abastece) ou quero seguir o rumo de minha vida COM RESPONSABILIDADE, HONESTIDADE e MORAL INABALÁVEL, as minhas expensas e dar orgulho aos que, sempre me abasteceram até esse momento e dando a Eles a certeza de que valeu a pena terem investido em mim?!
Observo com alguma apreensão, jovens de pouca idade se deprimindo por não terem o que fazer.
Verifico que essa hora de decisão, para esse assunto específico, tem um questionamento primordial: “Decido que, hoje, não vou fazer nada. Decido que, hoje, vou dormir o dia inteiro” e, aí, é uma decisão!, é um rumo adotado para aquele momento e, portanto, é uma decisão mas... quando não sei o que fazer com todo este mundo pronto para me receber, com milhares de opções a minha disposição, quando não consigo ver nada e passo a achar um “saco” o fim de semana aí sim, é preocupante. Será que caso não fosse agraciado pela vida, onde tenho um quarto e uma cama para dormir, uma mesa e uma dispensa com inúmeras opções para o desjejum, diversas roupas para escolher a qual usar, não veria nenhuma opção para fazer?
A hora da decisão é toda hora! Me atrevo a afirmar, que a hora da decisão, na vida da gente passa a ser o instante da decisão, o Aqui-Agora!
Me decidi por uma carreira que Eu QUERO seguir? O curso acadêmico é o que eu QUERO? O trabalho que faço (ou pretendo fazer) é o que me dá satisfação, alegria, comprometimento ou faço o que a vida me oferece (A HORA DA DECISÃO) e aí? sinto prazer ou sofrimento?.
Sou AMIGO REAL e COMPROMETIDO com a visão de vida de meus genitores ou sou um submetido, um coitado, um desprotegido, um sofrido, um tadinho que precisa de ter quem decida por mim?
Ao me olhar no espelho, ao olhar bem dentro de meus olhos, o que vejo refletido? O que vejo como proposta? O que vejo de futuro para mim? Qual a VERDADEIRA RESPOSTA? (pois nós podemos mentir para o mundo mas NUNCA podemos mentir para nós mesmos!).
Eeeeiiiiiiiiiii! ACORDA!!!
É HORA DE DECISÃO!!!

Gasshô!

DEUS SEJA LOUVADO

CRÔNICA ENVIADO POR MEU AMIGO CARLOS ROBERTO. PAZ E BEM 
GASSHÔ

O DIA DE AMANHÃ

Existem momentos em nossa vida que travamos batalhas intermináveis e por muitas vezes duvidamos da existência de Deus e da existência  de nossa


capacidade em suportar e resistir a tal tempestade.

Você já se viu  no espelho durante um destes momentos???

Nunca estamos sozinhos!  Somos fortalecidos pela graça de Deus, graça esta que, mesmo sem merecermos,  ela nos acompanha.

Acredite, ela está presente em nós!

Quando nascemos, recebemos o “Dom da Vida  vida esta que devemos cuidar com muito carinho e amor.

Não desanime, você pode estar passando por qualquer situação, seja qual for, você vencerá!!!!

Deus em sua enorme sabedoria, nos proporcionou   outro dia, o dia seguinte  lindo e cheio de esperança “O AMANHÔ vamos crer no recomeço, na vida

nova, não perder a FÉ é o que importa.

Em cada momento de queda, relembre isto.

Nosso Deus é um Deus que tudo pode, ele só não pode deixar de te amar.

Somos fortes, fomos feitos  para a felicidade, fomos feitos para sermos vitoriosos.

Nunca desista  de você.

Você é o seu maior presente!

Deus te ama e eu também!!!

Sony leite.
lINDA MENSAGEM MINHA QUERIDA IRMÃ, PAZ E BEM AO SEU CORAÇÃO DEUS TE ABENÇOE HOJE E SEMPRE.
DEUS SEJA LUVADO