Porque ele é o guia da sabedoria e orientador dos sábios"

Jesus

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sexta-feira, 8 de outubro de 2010

No Dia do Nordestino, atores confessam amor pela terra natal



 O Nordeste do Brasil sempre foi um celeiro de grandes talentos da teledramaturgia e das artes em geral. Marco Nanini, Arlete Salles, Lázaro Ramos, Wagner Moura, Chico Anysio, Renato Aragão, Tadeu Mello, Fabiana Karla, João Falcão, Guel Arraes são alguns nomes consagrados que saíram dos seus estados para atingir o público dentro e fora do país, colecionando sucessos em suas carreiras.
Nesta sexta-feira (8), comemora-se o Dia do Nordestino. E a data aguçou as anteninhas ativas doFamosidades. Puxando a comemoração para a dramaturgia, é só parar um pouco para perceber que novelas e minisséries que são atualmente exibidas na TV aberta pouco abordam o Nordeste e seu povo. A maioria das produções se restringe ao eixo Rio x São Paulo, e nós queremos saber o porquê.
Para isso, o Famosidades conversou com alguns nordestinos ilustres, como Lázaro Ramos. Um dos atores mais talentosos e premiados de sua geração, Lázaro nasceu em Salvador, na Bahia, e há dez anos mora no Rio de Janeiro, onde veio para se fixar como ator. Quando questionado sobre o tema proposto, o marido de Taís Araújo afirmou que, em sua opinião, o fato das produções focarem mais o Sudeste é um fenômeno recente.
“Antes, autores como Dias Gomes e também o Aguinaldo Silva sempre procuravam retratar o Nordeste de alguma forma em suas novelas. Confesso que sinto falta de ver mais obras de Jorge Amado na TV, como passavam antigamente. Parou-se de exibir e eu não sei bem o porquê. Os autores e as emissoras deveriam voltar a produzir mais sobre o Nordeste e também no Nordeste. Vejam a série 'Ó Pai Ó'. Ela teve uma ótima repercussão e falou lindamente da Bahia, mais precisamente sobre a população do Pelourinho, e mostrou todo o colorido, a alegria e a ginga do meu povo baiano. Me emocionei muito com essa produção”, afirmou.
Lázaro explicou que como as grandes emissoras de televisão se localizam na região Sudeste, isso pode agravar ainda mais o problema. “Talvez a desculpa seja o fato das emissoras estarem todas por aqui, o que se torna mais viável e mais confortável também filmar ou gravar entre as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro”, completou.
Pernambucana de Paudalho, a atriz Arlete Salles também entrou na discussão. Ela, que mora no Rio desde 1964, concordou com Lázaro. Arlete também gostaria de ver mais produções realizadas na região. “Acho que isso acaba acontecendo em todo mundo. Ou seja, tudo acontece mais nos grandes centros dos países. É assim nos Estados Unidos também. Os outros estados têm curiosidade pelo o que acontece aqui no Rio e em São Paulo, isso é fato. O que acontece nos centros urbanos talvez seja mais atrativo", arriscou a veterana.
Assim como Lázaro, Arlete relembrou grandes nomes que defenderam o Nordeste na dramaturgia. "Vez ou outra acontece de algum autor escrever sobre o Nordeste, como fazia Jorge Amado que sempre falou da sua Bahia. Eu mesma já interpretei a Carmosina, uma baiana arretada na novela 'Tieta', escrita por ele. Temos também o Ariano Suassuna que fala tão sabiamente do sertão. Seria mais legal se tivéssemos mais autores nordestinos, como o Aguinaldo [Silva], que é pernambucano como eu e nunca se esquece de mencionar algo da nossa região”, constatou.
A atriz Fabiana Karla, que começou a carreira fazendo teatro amador aos 15 anos (hoje ela tem 34), revelou ao Famosidades que saiu de Recife em 2002 para tentar a vida no Rio de Janeiro. Para ela, o fato das novelas focarem mais na região Sudeste seria uma opção particular de cada autor. E além de "Tieta", Fabiana relembrou "Gabriela", "Tropicaliente" e, mais recentemente, "Senhora do Destino".
"Nelas [nas obras], o objetivo dos autores era mostrar uma paisagem diferente da habitual, ou seja, sair um pouco fora desse circuito daqui do Rio e de Sampa”, completou. “E bem que poderiam fazer mais nordestinos bem sucedidos, como foi a personagem Maria do Carmo em 'Senhora do Destino'. Até mesmo para não ficar sempre o estigma de que nordestino só pode interpretar o porteiro e a faxineira”, ponderou.
Já o ator Tadeu Mello - nordestino com orgulho e cearense de corpo, alma e coração, como costuma dizer - acredita que tanto o Rio como São Paulo acabam sendo referências de como é o mundo globalizado. “Novelas que são ambientadas no Nordeste têm uma característica muito própria e particular a meu ver”, revelou

Parabéns para todos nós ! amo meu Nordeste.

Fonte: MSN entretenimento

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